segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Íntimo

Entre
Quando a luz se apaga que me vejo
Quando me olhas, é que me enxergo
Quando o silêncio reina é que ouço tua voz
Doce e suave como a flauta
Forte e inconfundível como o trovão
Leva-me por verdes pastos que desconheço
Num amanhã que nunca termina
Quando o sol não perde seu brilho
Pequeno pedaço dentro de mim
Fala
Porque quando perco os sentidos é que acho sentido
Quando me entrego nesse infinito repouso sereno
Porque sei que estás aqui

domingo, 21 de novembro de 2010

Amor antigo...

Antigo e tão novo. Por que nunca passa?
Tentei esquecê-lo em outros braços, em outros lugares, perdidos na memória que não acesso...
Transcende a isso o que nunca passou; o que insiste em voltar
Nas comparações que não desejei fazer
Na proteção que não tive igual
Comparações
Decepções
Respiração, batimentos, intensidade
Metades que se completam num passado que não chega e não vai
Penetra na essência que não alcanço para arrancar
Solidão eterna por não poder amar
Fujo dos resquícios, sinais na estrada, pegadas
Se não volta, porque não passa?
Passa quando casar